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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O PODER DA DOÇURA

O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras. Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos ele foi tomando volume e se tornando um rio maior.

O viajante continuou a segui-lo. Bem mais adiante o que era um pequeno riu se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes. A música das águas atraiu mais o viajante que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras. Descobriu, finalmente, uma gruta. A natureza criara com paciência caprichosa, formas na gruta. Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913. "Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a àgua, com sua doçura, sua dança, e sua canção. Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir". 

Assim também acontece na vida. Existem pessoas que explodem por coisa nenhuma e que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas. E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e tudo conseguem. São as criaturas que não falam muito, mas agem bastante. 

Enquanto muitos ainda se encontram à mesa das discussões para a tomada de decisões, elas já se encontram a postos, agindo. E conseguem modificar muitas coisas.


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

BOLO DA FELICIDADE

 Ingredientes:

1 xícara de amizade
2 xícaras cheias de compreensão
1 xícara de paciência
1 xícara de humildade
1 copo grande transbordando de alegria
1 pitada de bom-humor
1 colher de fermento de personalidade cristã.

Modo de Preparar:

Meça as palavras cuidadosamente, acrescentando a compreensão,
a humildade e a paciência.

Misture tudo com muito jeito. Use fogo brando. Nunca ferva!

Tempere com  alegria, com o bom-humor e a personalidade cristã.

Sirva porções generosas, sempre com muito amor.

Não deixe esfriar, a temperatura ideal é a do coração.

A receita nunca falha. Se alguém não gostar, é porque tem o paladar estragado
e precisa consultar o quanto antes o médico chamado Jesus Cristo.

                                                                       


sexta-feira, 30 de setembro de 2011

HINO NACIONAL BRASILEIRO - Letra: Joaquim Osório Duque Estrada

Música: Francisco Manoel da Silva

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante,

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce. 
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela Própria natureza
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza,

Terra adorada.
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil.

Deitado eternamente em berço esplêndido
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos lindos campos têm mais flores 
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida, no teu seio, mais amores.

Ó Pátria amada,
idolatrada, 
Salve!Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
Paz no futuro e glória no passado.
      
Mas se ergues de justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme quem te adora a própria morte

Terra adorada,
Entre outras mil
És tu Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil.

domingo, 25 de setembro de 2011

MÉRICA MÉRICA - Música do folclore Italiano (1875)

Composição: Ângelo Giusti

Dalla Italia noi siamo partiti
Siamo partiti col nostro onore
Trentasei giorni di macchina e vapore,
 e nella Merica noi siamo arriva'

Estrebilho

Mérica, Mérica, Mérica
cossa saràlo 'sta Mérica?
Mérica, Mérica, Mérica,
un bel mazzolino di fior.
 

E'alla Mérica noi siamo arrivati
no' abbiam Trovato nè paglia e nè fieno
Abbiam dormito sul nudo terreno
Come le bestie andiam riposar.


Ela Mérica l'è lunga e l'è larga,
l'è circondata dai monti e dai piani,
e con la industria dei nostri italiani
abbiam formato paesi e città.

Portal de Arroio Trinta - SC 

domingo, 21 de agosto de 2011

IRRTÜMER (uma linda poesia escrita em alemão)

Eine rosarote Katze,
Eine himmelblaue Maus
Treffen sich am Antonplatze
Und erkennen sich durchaus.

Und die Maus will sich verstecken,
Und dann sagt sie: Keine Not,
Nie sah ich das Maul sich lecken
Eine Katze rosenrot.

Und die Katze nahet leise, 
Bleckt den Zahn und steil den Bart, 
Bis sie ihrer Mittagsspeise                              
Sonderbares Fell gewahrt.

Und sie lässt die Maus am Leben
Wiederum auf Grund des Blaus,
Und sie spricht : Das kann's nicht geben, 
Eine himmelblaue Maus.

Und sie wandeln von dem Platze
Ohne Zwischenfall nach Haus,
Rechts, nach Weissensee, die Katze, 
Links, nach Lichtenberg, die Maus.


( Peter Hacks )